quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pois é.

O pilar da nossa era foi moldado e esculpido para durar mais, foi fortalecido com o dedo do homem. A natureza se basta, e se completa! Esse pilar está se rachando com o peso que colocamos nele, não paramos de colocar maquinas e gente no mundo, e não paramos de agredir a nossa casa.
O terremoto aconteceu.
O tsunami está prestes a engolir cinqüenta cidades.
O furacão surgiu.
A mim não surpreende. (E ainda enfatizo, pedindo licença ao pleonasmo) Era de se esperar depois de tanta bagunça, a terra quisesse assentamento, as águas quisessem lavar o chão e o vento quisesse ajeitar os moveis. Mas de nada adianta um recomeço, se a ambição é mais forte do que o terremoto, um tsunami e um furacão juntos..
De que vale explorar o pobre, se ele já não tem nada?
De que vale apagar o mundo, criar outro, se a propriedade é inevitável?
É essa divisão que corrompe as relações, esse pronome possessivo que polui a mente..
A única dona do mundo é a natureza, e nós deveríamos abaixar a cabeça para o que ela mandar, para o que ela exige, e para o que ela significa...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E aí, passa?

Todo mundo já se encantou por alguém e os porquês disso são variados. Deve ser porque vocês compartilharam um olhar. Porque vocês riram da sua piada estúpida, porque vocês viram o mesmo filme e você nunca tinha contado pra ninguém que tinha visto até ela aparecer.
Porque na hora que você precisou de alguém, ela te ofereceu um silencio valioso. Porque quando ela for embora, você vai sentir saudades mesmo é do sorriso, da voz doce dela. Das horas que não passam sem ela. E eu não te conheço, eu sei. Mas isso não impede que eu te ame com todo o desespero que eu vou sentir toda vez que eu tiver que me despedir de você no momento que eu conhecer e souber que você é você.
Então, se você estiver por aí, por favor, passa aqui em casa e me leva pro resto da minha vida?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sinto que quero.

“Jogue a blusa sobre as pernas, está frio”.
Não sinta frio, fique do meu lado e não sinta mais frio. Me leve ao tapete da sala e me dê o seu melhor. Sinta os seus olhos abrirem, e sinta como eu os enxergo. Prove do monóico, prove da minha permissão, alcance um novo período existencial e por favor, prove de mim.
Paço calma à emergência. Entenda devagar, espere um pouco mais.
Não quero errar, não quero errar.
Mas vai passar, vai passar.
Te olho à distancia, sorrio.
Te ligo, sinto que posso, sinto que quero.
Seguro suas mãos, elas não são frias.
É tudo diferente, mas também sei que estou diferente.
Sei também que agora já posso ser e dizer, então fique, de olhos calmos peço que fique.
“Fique mais, pois eu gostei de ter você.”.