quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pois é.

O pilar da nossa era foi moldado e esculpido para durar mais, foi fortalecido com o dedo do homem. A natureza se basta, e se completa! Esse pilar está se rachando com o peso que colocamos nele, não paramos de colocar maquinas e gente no mundo, e não paramos de agredir a nossa casa.
O terremoto aconteceu.
O tsunami está prestes a engolir cinqüenta cidades.
O furacão surgiu.
A mim não surpreende. (E ainda enfatizo, pedindo licença ao pleonasmo) Era de se esperar depois de tanta bagunça, a terra quisesse assentamento, as águas quisessem lavar o chão e o vento quisesse ajeitar os moveis. Mas de nada adianta um recomeço, se a ambição é mais forte do que o terremoto, um tsunami e um furacão juntos..
De que vale explorar o pobre, se ele já não tem nada?
De que vale apagar o mundo, criar outro, se a propriedade é inevitável?
É essa divisão que corrompe as relações, esse pronome possessivo que polui a mente..
A única dona do mundo é a natureza, e nós deveríamos abaixar a cabeça para o que ela mandar, para o que ela exige, e para o que ela significa...

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